sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Crescer...

"Só a dor te faz crescer, mas a dor deve ser enfrentada cara a cara, quem foge ou se compadece de si próprio está destinado a perder."
Susanna Tamaro

Sinto hoje que não há mais o que escorrer dos meus olhos... sinto que a tristeza que me invade não mais move um pranto tantas vezes repetido... mais uma derrota, mais um buraco no meu caminho, e elas não me acompanham mais! Sinto que as lágrimas me abandonaram mas não para sempre, hoje não me emociona mais a perda e a derrota como outrora. Hoje, porém é a felicidade de um abraço inesperado, de um gesto de carinho maior e mais profundo que me rega os olhos e os faz inchar.

Um dia disseram-me que só é varejada a árvore de onde se esperam mais frutos... Cada vergastada a mais, sulca e expõe a seiva que me percorre, mas hoje, apesar da dor, exponho com orgulho cada cicatriz, sinal de que vivi, que colei, que recomecei.
Abre-se hoje, de novo, o chão que me envolve. Dói mas não choro mais pela perda, pelo que me sulca a alma. Hoje emociona-me olhar e sentir os que me acariciam o rosto e me pegam ao colo.
OBRIGADA a vós pais, irmãos, tia e prima, a ti M., a ti J., a ti P., a ti F.... profundamente obrigada!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Menos de uma semana... dois exames... passo ou não de ano?!?!





vou ali e já volto!...

sábado, 29 de agosto de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009



Correria de novo sobre a areia envolvida pelo vento suave e doce repleto de ti…

Mas hoje ele bate-me na cara, duro e seco.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Chamar-lhe-ei saudade


Remanesce em mim um sôfrego desconforto, um vazio maior.

Os dias passam incólumes e cadênciados soltando o leve aroma de ti à sua passagem, deixando o rasto daquilo que foi A vida - a para sempre tão apenas NOSSA vida - traçada entre árvores e o grande azul, aquele mesmo que me devolve, inexoravelmente, o vazio que sempre me fica de ti.

Hoje, chamar-lhe-ei saudade, quando à memoria se me aviva esta recordação de mim em ti, de ti em mim, de mim contigo, de ti comigo, de mim por ti, de ti por mim, por nós... a este fragmento do meu eu que habita o interior mais profundo da tua ausência.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Hoje fechei a porta


Hoje fechei a porta gasta e débil das batalhas. Hoje fechei a porta comida pelo tempo.
Hoje fechei a porta. E tudo se iluminou quando passei. E tudo foi de novo uno num só sorriso. Hoje fechei a porta que insistia manter-se aberta.

Hoje fechei a porta. E fiz-me EU de novo!



Hoje fechei a porta...