sexta-feira, 31 de julho de 2009

Chamar-lhe-ei saudade


Remanesce em mim um sôfrego desconforto, um vazio maior.

Os dias passam incólumes e cadênciados soltando o leve aroma de ti à sua passagem, deixando o rasto daquilo que foi A vida - a para sempre tão apenas NOSSA vida - traçada entre árvores e o grande azul, aquele mesmo que me devolve, inexoravelmente, o vazio que sempre me fica de ti.

Hoje, chamar-lhe-ei saudade, quando à memoria se me aviva esta recordação de mim em ti, de ti em mim, de mim contigo, de ti comigo, de mim por ti, de ti por mim, por nós... a este fragmento do meu eu que habita o interior mais profundo da tua ausência.

2 comentários:

as velas ardem ate ao fim disse...

Eu tenho tantas saudades de mim!

um bjo

Cláudia disse...

Olá! Está lindo o teu blog, gostei do que li, um beijinho =)*